Empresa é investigada suspeita de lucrar mais de R$ 1 mi com fraudes em prefeitura de Pouso Alegre

 Uma operação investiga a prática de crimes de contratação direta ilegal (sem licitação) e de fraude em contrato público na Prefeitura de Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais. A ação, denominada “Segunda Demão”, foi realizada na manhã desta segunda-feira (21). 

(Divulgação/ MPMG)

Treze mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta segunda na cidade e em Itajubá, além de Guarulhos, Santo André e São Paulo. A estimativa é que os investigados tenham lucrado mais de R$ 1 milhão com o esquema.

Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), os indícios e provas da investigação indicam que a empresa responsável pelos projetos de engenharia civil seria responsável por supostamente inserir nos editais de licitação itens com valores superiores ao razoável (sobrepreço) e/ou em quantitativos desnecessários (superfaturamento). 

Assim, a empresa contratada lançaria, em tese, quantidades e itens irreais nas medições de seus serviços, o que permitia que recebesse além do necessário.

Uma atuação preventiva do MPMG garantiu que não fossem pagos outros valores que poderiam representar outros R$ 350 mil de superfaturamento ou sobrepreço.

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