Setor foi pego de surpresa com a antecipação da cobrança do imposto. Crédito Alisson J. Silva | Diário do Comércio |
O transporte de combustíveis de Minas Gerais poderá ser paralisado a partir do dia 1º de janeiro de 2024, em protesto dos tanqueiros contra cobrança do Imposto sobre Propriedades dos Veículos Automotores (IPVA) no primeiro mês do ano. É o que informa o Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG).
O setor foi pego de surpresa com a mudança do mês de cobrança do IPVA, de março para janeiro. A partir disso, os transportadores se reuniram e decidiram tentar demover o governo de Minas da antecipação do imposto. O Sindtanque solicitará uma reunião com a Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG) ainda este mês para reverter a cobrança.
Caso a cobrança logo no início do ano permaneça, a paralisação poderá ser realizada. “Vamos tentar conversar com o governo antes de janeiro ainda. E se não houver nada, pode, sim, deflagrar numa paralisação geral da distribuição de combustível no Estado. Se o governo não fizer nada, nada, para amenizar, pode haver uma paralisação a partir de primeiro de janeiro”, declara Irani Gomes, presidente do sindicado.
A expectativa do governo é arrecadar R$ 10,6 bilhões com o imposto em 2024, ou seja, R$ 500 milhões a mais, se comparado ao IPVA de 2023. Do total arrecadado, 40% vão para o caixa único do Estado, outros 40% são destinados aos municípios de emplacamento dos veículos e 20% vão para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
*Com informações Diário do Comércio