Fotógrafo registra sequência de raios no céu do Distrito de Cachoeira de Emas. 📸 Luís Fernando/FotografeOMovimento |
Segundo os dados, foram 835 mortes registradas entre os anos de 2013 e 2022. Estados como Pará e Amazonas lideram o ranking com 88 e 78 casos respectivamente.
De acordo com o coordenador do Elat, Dr. Osmar Pinto Júnior, três fatores explicam o número de mortes provocadas por raios: maior número de raios na região, maior número de pessoas na região e mais informações da população na região.
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Para o pesquisador, o último fator é determinante. Os casos tem correlação inversa com o Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, os estados com menor PIB tendem a apresentar um maior número de vítimas por raios.
“Quanto maior o PIB, maior o grau de informação da população, que é mais consciente e entende os perigos das descargas elétricas”, afirma em entrevista ao site G1. Ele diz ainda que o número de mortes é menor em países desenvolvidos.
O Elat aponta que as principais vítimas são pessoas em áreas abertas na zona rural (27%) e pessoas dentro de casa, em contato com objetos ligados a rede elétrica ou telefônica (24%).