Cirurgião plástico procurado por estupros no Sul de Minas é preso em São Paulo

 

Médico cirurgião acusado de abusar de pelo menos quatro mulheres em MG é preso em São Paulo — Foto: Reprodução



Foi preso nesta sexta-feira (21 de julho), em uma operação conjunta entre a Polícia Militar (PM) e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o cirurgião plástico Hudson de Almeida, de 53 anos, que era considerado foragido da Justiça desde abril deste ano. O médico, acusado de praticar estupros contra pacientes no Sul de Minas, foi localizado vivendo em uma casa luxuosa no estado de São Paulo. 

De acordo com o porta-voz da PM, tenente-coronel Flávio Santiago, a prisão foi resultado de um trabalho da inteligência da corporação em parceria com os promotores. "Esse médico de Alfenas é acusado pelo estupro de várias vítimas. O local onde ele se encontrava era um condomínio de luxo, em São Paulo", detalhou o militar. Mais detalhes do caso serão divulgados ainda esta tarde.

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O profissional da saúde foi indiciado em 2021 por estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude, porém, o quantitativo de vítimas do homem não chegou a ser divulgado. A Polícia Civil esclareceu que os processos estão em segredo de Justiça.

Foragido há três meses

O mandado de prisão para o suspeito foi expedido em 14 de abril de 2023. De acordo com o Ministério Público, o médico, que já respondia a outros processos por crimes sexuais, sempre começava o atendimento das vítimas com procedimentos de rotina. Porém, em dado momento, ele abusava das vítimas sem que elas percebessem. 

Ao acatar o pedido de prisão preventiva de Hudson de Almeida, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) disse que a detenção do suspeito era necessária para “garantia da ordem pública”. Na decisão, a Corte ressaltou que, provadas as acusações, o médico se aproveitava da profissão e da confiança das pacientes para praticar os abusos. 

O cirurgião, que também é professor universitário, foi indiciado após as provas serem reunidas pela instituição durante os trabalhos investigativos. A cópia dos autos foi enviada para o Conselho Regional de Medicina (CRM) e solicitada a apuração administrativa e, consequentemente, a perda do registro profissional de Almeida.

* As informações são do O Tempo

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